quarta-feira, 23 de junho de 2010

O primeiro pequeno grande susto

Hoje foi dia de apanhar um susto com a menina Sofia. Não foi nada de especial mas foi o suficiente para me encher de ansiedade (confesso, até umas lagrimazinhas verti).


O que se passou foi o seguinte: de manhã não senti a minha menina mas como andei distraída no trabalho, podia não me ter apercebido. Acontece que a tarde foi mais calma e a Sofia, que costuma dar sempre sinal na forma de pontapés depois de comer, nada, nem um único pontapé. Conforme a tarde ia passando e eu ia reparando que ela continuava sossegada, mais em stress ficava. Ao lanche, comi pão com marmelada porque dizem que os bebés se mexem com açúcar, deu um pequeno pontapé e mais nada. Nesta altura já estava num puro estado de ansiedade e tudo de mau me passava pela cabeça, o que poderia ter acontecido à minha pequenina Sofia. Tentei ligar ao maridão mas ele não atendia. Depois de muita dúvida, acabei por mandar um SMS à minha médica, que devia estar em consulta e não respondeu. Finalmente lá me atendeu maridão, já eu em lágrimas ao telefone, que agarrou, largou tudo, veio-me buscar a casa e me levou ao hospital (o meu herói!). Chegamos lá, esperamos um pouquinho e seguimos para o CTG por recomendação da médica. Não foi fácil apanhar a Sofia porque ainda é pequenina e como ainda tem espaço está sempre a mexer de um lado para outro mas com a fita do CTG bem apertada lá se apanhou o coraçãozinho. Que descanso! Estava tudo bem! Foi mesmo só o susto e os nervos de mãe de primeira viagem. Melhor assim.


Depois disto tudo, como a Sra. Sofia devia-se estar a sentir apertada na sua casinha pelas fitas do CTG, volta e meia dava um piparote no sensor. Safada! Que grade susto pregaste à mamã e ao papá.


O importante é que está tudo bem e como diz o P. mais vale fazermos figura de ursos no hospital e não arriscar, não vá o diabo tece-las.

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